REDES SOCIAIS

Instagram

Seguidores do blog

NOSSO TEMPO AGORA

sexta-feira, 31 de agosto de 2012






  
              (        é como ter enviado flores as mulheres brasileiras...         )  
Hierarquia é como prateleira, quanto mais alta, mais inútil! 
Fugiu do Brasil para o Líbano o médico condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres. 
O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos,  está no Líbano, segundo a Folha.
E por lá deve ficar porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano.
E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.
O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008.
E aguardava preso , porque a Polícia Federal informou que ele tentava renovar seu passaporte.
A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país.

Seu advogado recorreu.
Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do país, só estaria renovando o passaporte... (está na cara que ele não queria fugir....)


Sem ao menos perguntar ao advogado 
por que um homem de 67 anos condenado a 278 anos de cadeiarenovaria o passaporte (seria um  novo Matusalém?), 

Gilmar Mendes
 mandou soltar o passarinho, que agora vai passear sua impunidade no exterior, até que a morte o separe da boa vida.
O que dirá 
Gilmar Mendes, o Simão Bacamarte do Judiciário, sobre seu habeas corpus que possibilitou a fuga do criminoso?
Quanto custou este pequeno favor para o Roger Abdelmassih?
Parabéns ao escritório de advocacia "Márcio Thomas Bastos"!!!!
(que defendeu o safado!)

VOCÊ TEM O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE APAGAR,
fazendo-se de OMISSO, COMO A MAIORIA é  no Brasil.

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra,de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." Rui Barbosa
      REPASSO


 
 

03 utilidades escondidas em seu celular
 
CONHEÇA AS TRÊS UTILIDADES QUE ESTÃO ESCONDIDAS EM SEU CELULAR:
03 coisas que você nunca soube sobre seu celular.
Será útil manter essas informações com você. Existem algumas coisas que podem ser feitas em caso de emergência. Seu celular é uma ferramenta que pode salvar sua vida. Veja o que ele pode fazer por você:
Emergência I:
O número universal de emergência para celular é112 Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado. Experimente!
Emergência II: *3370# Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar, pressione as teclas: *3370# Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria.
Emergência III: *#06# Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06# Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo.. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular. 
PS: Essas informações não são conhecidas, por isso passe para seus amigos e familiares.

  
 
 
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012



 
ESTOU REPASSANDO COM OS MEUS APLAUSOS AO JORNALISTA!!!
Nelson Schuler
Aeroviário Aposentado, 74 anos – Brasileiro Indignado
 
 
                                 Os 5 Generais Presidentes.
 
Os 5 Generais Presidentes - Autor: jornalista CARLOS CHAGAS
 
Descrição: cid:1.4244304330@web121501.mail.ne1.yahoo.com

"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos
difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla
modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador
do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal de cada um!
 
Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os
herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e
umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
Descrição: cid:2.4244304330@web121501.mail.ne1.yahoo.com
Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o
privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras,
deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em
construção, em Copacabana.
Descrição: cid:3.4244304330@web121501.mail.ne1.yahoo.com
Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de
gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da
Aeronáutica, no Galeão.
Descrição: cid:4.4244304330@web121501.mail.ne1.yahoo.com
Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o
Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder
manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
Descrição: cid:5.4244304330@web121501.mail.ne1.yahoo.com
João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
OBS: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.
Descrição: cid:6.4244304330@web121501.mail.ne1.yahoo.com
Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem
ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram
nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus
governos.
Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou
agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente
remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?

Pois é... o pior é que ninguém faz nada !
 
Acrescento: nenhum deles mandou fazer um filme pseudo biográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto à própria personalidade!
Nenhum deles usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.
Nenhum deles usou o hospital Sírio e Libanês.
Nenhum deles comprou avião de luxo no exterior.
Nenhum deles enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.
Nenhum deles saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados.
Nenhum deles exaltou a ignorância.
Nenhum deles falava errado.
Nenhum deles apareceu embriagado em público.
Nenhum deles se mijou em público.
Nenhum deles passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.
 
 
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

REPASSANDO EM ANEXO

Como era tratado o traficante Perna na Bahia...
Este é um país de faz de conta

Essa reportagem com certeza vai ganhar um prêmio...

E viva os direitos humanos!!! BRASIL o país da inclusão social.




Esse cara devia estar atras das grades.

...e o cara ficou MILIONÁRIO às nossas custas. Agora é capa do FORBES, Pode?????
Assunto: VERGONHA!!!



 

É uma vergonha! Cadê a Receita Federal, o Poder Judiciário Federal, o Ministério Público da União, a Polícia Federal......
Cadê? Cadê?... Estão todos quietos com medo de represália ou estão se dando bem?!
Nasci no país errado!
POR FAVOR, REPASSE...


16 de julho de 2012
Por Geraldo Almendra (*)
Pode um cidadão eleito presidente e pertencente à classe média baixa, se tornar, em dois mandatos presidenciais, em um bilionário apenas com seus rendimentos e benefícios do cargo?
A resposta é sim. O ex-presidente Lula é um suposto e exemplar caso desse milagre financeiro, tendo-se como base as denúncias recorrentes já feitas pela mídia.
Conforme amplamente noticiado em algumas ocasiões uma conceituada revista - a Forbes – trouxe à tona esse tema, reputando a Lula a posse de uma fortuna pessoal estimada em mais de R$ 2 bilhões de dólares, devendo-se ressaltar que a primeira denúncia ocorreu ao que tudo indica em 2006, o que nos leva a concluir que a “inteligência financeira do ex-presidente” já deve ter mais que dobrado esse valor, na falta de uma contestação formal e legal do ex-presidente contra a revista.
Estamos diante de um suposto caso em que o silêncio pode ser a melhor defesa para não mexer na panela apodrecida dos podres Poderes da República, evitando as consequências legais pertinentes e o inevitável desgaste perante a opinião pública.
Nesta semana a divulgação pelo Wikileaks de suspeitas - também já feitas anteriormente - de subornos envolvendo o ex-presidente nas relações de compras feitas pelo desgoverno brasileiro em relação a processos de licitações passados, ou em andamento, nos conduz, novamente, e necessariamente, a uma pergunta não respondida: como se explica o vertiginoso crescimento do patrimônio pessoal e familiar da família Lula?
O que devem estar pensando os milhares de contribuintes que têm suas declarações de renda rejeitadas e são legalmente, todos os anos, obrigados a dar as devidas satisfações à Receita Federal sobre crescimentos patrimoniais tecnicamente inexplicáveis, mas de valor expressivamente menor do que o associado ao patrimônio pessoal e familiar do ex-presidente?
A resposta é simples e direta: tudo isso nos parece ser uma grande e redundante sacanagem com todos aqueles que trabalham fora do setor público - durante mais de cinco meses por ano - para ajudar a sustentar aquilo que a sociedade já está se acostumando a chamar de covil de bandidos.
A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam e devem tomar o Ministério Público, a Receita Federal, O Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de supostas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de alguém que ficou durante dois mandatos consecutivos no cargo de Presidente da República?
Na falta de atitudes investigativas ou consequências legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma grotesca e sistemática impunidade protetora de todos, ou quase todos, que pactuam com a transformação do país em um Paraíso de Patifes.
No Brasil, cada vez mais, a corrupção compensa e as eventuais punições já viraram brincadeira que nossa sociedade, no cerne dos seus núcleos de poder públicos e privados aprendeu: a impunidade a leva a se nivelar por baixo aceitando que roubar o contribuinte já se tornou um ato politicamente correto para que a o projeto de poder do PT – um Regime Civil Fascista fundamentado no suborno e em um assistencialismo comprador de votos – siga inexoravelmente avante.
A omissão do Poder Público diante da absurda degeneração moral das relações públicas e privadas somente nos deixa uma alternativa de qualificação: estamos diante do Poder Público mais safado e sem vergonha de nossa história.
A propósito quem roubou o crucifixo do gabinete presidencial no final do desgoverno Lula?

(*) Economista e Professor de Matemática, Petrópolis



domingo, 26 de agosto de 2012

NÃO ESQUECER DE AJUDAR



AS MENTIRAS DA INTERNET

FIQUE ATENTO(A)

Já enviei esse tipo de alerta várias vezes, mas já que surgem amigos novos a todo momento, assim como surgem também novas mentiras na Internet, torna-se necessário enviar novamente a fim de prevenir as pessoas contra as farsas que sempre trazem algum tipo de prejuízo. Muitos deles tem como objetivo captar, através de programas especiais, todos os endereços da sua lista de amigos e conhecidos, principalmente quando são enviados com os endereços expostos, quando não se utiliza o "cco" (cópia oculta).

Por incrível que pareça ainda tem internautas que não procedem desta forma ao enviar para vários amigos os seus e-mails – deixando expostos os mesmos.

Veja alguns casos:

A) A HISTÓRIA DA MÚSICA "FLOR DE LIZ" DO DJAVAN - FOI DESMENTIDA PELO SITE
OFICIAL DO CANTOR. A esposa não se chamava Maria e seus três filhos são vivos.

1) GRAND CANYON GUARTELÁ - NO PARANÁ Circula pela rede um documentário que diz ser o Canyon Guartelá, no norte do Paraná, onde todos ficam abismados de não terem notícia daquilo até hoje.
Claro que não teve, pois ele não é mesmo no Brasil. Alguem o produziu, colocando todas as fotos do Grand Canyon do Colorado, nos Estados Unidos, e as atribuiu como sendo do Canyon Guartelá, no norte do Paraná. De fato,
existe o Canyon Guartelá, mas não com as fotos que estão contidas naquele documentário, semelhantes a esta abaixo: 
É SÓ PESQUISAR PRÁ VER QUE É... MENTIRA!!

2) A Microsoft está dando dinheiro para quem enviar e-mails

Mentira também. A Microsoft, a AOL não dão dinheiro a ninguém por retransmissão de e-mails. 
3) Faz muito tempo que não lhe vejo, aí estão as minhas fotos - Estudamos juntos, acho que você não se lembra mais de mim. Veja as minhas fotos. Outros dizem que hoje está morando em Londres e que está com saudades de vocês. 

Jogue no lixo também, são vírus perigosos. Não aceite email de ninguém mandando abrir fotos. 
4) A Nokia vai lhe dar um celular de graça - Empresa nenhuma dá prêmio a ninguém, muito menos paga alguma coisa, a quem quer que seja, por retransmissões de e-mails.
5) Cobranças da EMBRATEL, TELEMAR, TELEFÔNICANão dê bola. A Embratel e nenhuma dessas companhias cobram ninguém por e-mail. 
6) SERASA, SPC e Receita Federal - Não mandam e-mail para ninguém. Jamais digite o seu CPF para atender a uma dessas mensagens. Recentemente, no período de declaração de imposto de renda, milhares de pessoas se prejudicaram no Brasil por causa disto.
MENTIRA.

7) Confirmação da sua compra na Gol, TAM, Submarino, Americanas e outras - Eles mandam pra você, dizendo que a compra está confirmada. Não dê bola, nem se preocupe em responder dizendo que não comprou nada (é isto que eles querem).Simplesmente apague. VIRUS 

8)Se não mandar esta prece para 10 pessoas, você vai se prejudicar ou seu desejo vai se realizar
Existem também mensagens muito lindas mas que no final mandam repassar prometendo a realização de seus desejos,SÃO MUITO CHATAS!! É pena que aí não dá para repassar!!! Podiam vir sem isso.
9) Dieta de Chico Xavierpra emagrecer Mentira. Chico Xavier nunca escreveu dieta pra ninguém. Ele nunca se envolveu com esse tipo de coisa.

10) Hospital dos olhos de Sorocaba ou Hospital Maçônico - Este E-mail circula há mais de cinco anos. Você já procurou entrar em contato com o pessoal de Sorocaba?
Pois então experimente e saberá a verdade. MENTIRA.
11) Criança sequestrada. Passe urgente esta mensagem para o maior número de pessoas
Mentira. A grande maioria destas mensagens não tem fundamento. Quando há verdade, o que só ocorre muito raramente existe uma forma de manter contato com a polícia, com e-mail de algum familiar ou parente e vem sempre alguma forma de identificação. Se existir um nº. de telefone indicado, experimente ligar para confirmar se o apelo é verdadeiro, pois até notícia com telefone falso tem sido distribuída.

12) Criança pobre precisa de ajuda para fazer transplante de medula 
Mentira também. Se não tem identificação onde você possa comprovar, jogue fora.

13) Cartões Virtuais Para Você - Cuidado pois a possibilidade de ser 
vírus é grande demais, já que os bandidos virtuais aproveitam-se exatamente das boas idéias, aquilo que todo mundo gosta, para espalhar os seus venenos.

14) No ORKUT - Vote na minha foto, vi este filme que é a sua cara, cenas do Big Brother, veja esta mensagem que preparei pra você... - É outra forma de mandarem 
vírus. Quem desejar mandar mensagem para uma pessoa amiga, que escreva a mensagem. Por mais que não tenha criatividade, copie uma já pronta, bonitinha, mas escreva.

15) Intimação da Polícia Federal ou do Poder Judiciário - Como é que pode alguém acreditar que a Polícia Federal ou o Poder  Judiciário possam intimar alguém por email? O pior é que tem gente que acaba acreditando e clicando nos links indicados e daí.....  
MENTIRA

V Í R U S !!

16) Cartão virtual da TIM, Claro, Vivo, Oi... 
- Existem intenções de carinho, sim, só que tem gente que se aproveita disso para mandar vírus.

17) Telegrama do Correio
- Entrando no site dos correios você vai verificar eles desmentindo o envio de telegramas pela internet. O Correio não envia telegrama nenhum pela rede, é 
pura farsa.

18) Receita Federal informa: Seu CPF está cancelado - 
Não abra nada que venha escrito Receita Federal, já que a Receita não se comunica nunca com as pessoas por e-mail.

19) Veja o que fizeram com suas fotos no Orkut  Não vá ver, não ligue, não dê bola. É também armadilha.

20) "U=R=G=E=N=T=Í =S=S=I=M= O - Fiquem atentos nos próximos dias!· Não abram nenhuma mensagem com um arquivo chamado ' C(convite), Independente de quem a enviou.· é um vírus que 'abre' uma tocha olímpica que 'queima' todo o Disco Rígido do computador.
Este vírus virá de uma pessoa conhecida que tem seu nome em sua Lista de endereços, por isso você deve enviar esta mensagem a todos os seus contatos. É preferível receber 25 vezes esta mensagem, do que receber o vírus e abrí-lo..·Se receber a mensagem chamada 'Invitation' não a abra e apague do seu computador imediatamente!· É o pior vírus Anunciado pela CNN e classificado pela Microsoft Como o mais destrutivo que já existiu. Ele foi
descoberto ontem à tarde (Quando ?) pela McAfee e não existe Anti-vírus para ele.· O vírus destrói o Sector Zero do Disco Rígido, onde as informações Vitais de seu funcionamento são guardadas.· ENVIE ESTA MENSAGEM A TODOS QUE VOCÊ CONHECE".

Parem de acreditar nessas bobagens de coisas "Urgentíssimas" , isso saiu na época da Olimpíada de 2004 e ainda circula pela internet, assunto superado já há muito tempo, nunca existiu esse vírus.

20) Menina Desaparecida
Vejam esse anúncio abaixo que circula pela internet e insistentemente as pessoas repassam, com o tútulo:
"PELO AMOR DE DEUS, REPASSEM ESSA FOTO"
"Pelo Amor de DEUS, ajude a repassar essa foto, para o maior número de pessoas possível !!! Esta garotinha foi sequestrada na Praia do Engenho, litoral norte de SP, ao lado de Barra do Una. Passe a foto adiante, o custo é zero e pode ajudar muito. Deus com certeza há de recompensar- te por isso. Hoje estás ajudando alguém... Amanhã tu poderás ser o ajudado. Pense nisso!
Não fique indiferente! ... Que DEUS abençoe a todos quantos ajudarem!
Informações: Disque Denúncia: 0800 15 63 15 ou DEIC - DIVISÃO ANTI-SEQUESTRO 11 3823-5867 ou 11-3823-5868"

Essa é outra 
FARSA, você já tentou ligar nesses números de telefones acima indicados? Então experimente, e recomendo que faça isso sempre, antes de repassar tais apelos.

21) O MAIS NOVO MILIONÁRIO BRASILEIRO Circula, também pela internet, um que mostra a Fazenda do filho do presidente Lula, onde o título é "O Mais Novo Milionário Brasileiro".
Mais uma farsa, pois a foto da Sede da Fazenda, mostrada no documentário (acima), nada mais é que a gloriosa Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, ESALQ-USP, numa tomada aérea do pavilhão principal.

22) Desaparecido Filhode Um Colega Nosso de Trabalho "URGENTE! DIVULGUEM PARA O MÁXIMO DE PESSOAS POSSIVEL! Divulguem a foto,
por favor URGENTE! SÓ DEUS PARA NOS DAR CONFORTO. Por favor, não joguem fora
este e-mail, repassem. 
Esse garoto é filho de um colega nosso do Banco do Brasil de Curitiba. Divulguem a foto! Nada mais cruel que perder o filho...!!! Mas a dor se torna maior quando o filho amado sumiu de um dia para o outro e a gente não sabe por onde anda ou se está vivo! Por favor, ajudem e repassem este e-mail ao maior número de pessoas possíveis. Quem tiver informações enviar para:
<
http://br.mc598. mail.yahoo. com/mc/compose? to=douglas@ fiap.com. br>
douglas@fiap. 
com.br Jacson Andrade (061) 3274-5156"

Mais uma FARSA que circula pela internet. Experimente ligar para o número indicado.

23) Se fosse sua filha, você repassariaOlá! Meu nome é Jean e sou pai da PIETRA. Esta menina que aparece nas fotos. Estou escrevendo para solicitar sua ajuda, pois ela está desaparecida desde o dia 28/11/2005.
Por favor não retorne ..nem apague... passe adiante!!! pedindo pelo amor de DEUS que se você tiver qualquer informação sobre ela me avise.
Estou enviando este e-mail para vocês para que possam reenviá-lo para o maior número de pessoas possíveis e caso tenham alguma informação. Por favor entrem em contato comigo...
Se fosse sua filha voce reenviaria.. ...
Pense nisso!
Muito obrigado Jean e-mail:
<
http://br.mc598. mail.yahoo. com/mc/compose? to=jeanneves@ terra.com. ..br>
jeanneves@terra. 
com.br

MENTIRA - mais uma farsa da internet, você já tentou escrever para esse endereço de e-mail ?

24) Por favor, nem precisa ler, só REPASSEPor favor, não delete, nem precisa ler, só repasse. Quem apagar, não tem  coração...
Olá, meu nome é Krista Marie, e acabo de ter uma filha que se chama Natalie.
Recentemente os médicos descobriram que minha pequena Natalie tem um câncer de cérebro. Desafortunadamente meu marido e eu não temos o dinheiro para pagar a operação, mas meu esposo e eu conseguimos uma ajuda da AOL e eles nos ajudarão com 5 centavos por cada pessoa que receber este e-mail.
Por favor reenvie este e-mail para cada pessoa que você conhece e ajudem a minha pequena Natalie.
MENTIRA, mais uma Farsa da Internet que circula há mais de 7 anos e ainda tem gente ingênua acreditando que a AOL ou outra empresa darão algum dinheiro por repassar e-mails. Mensagem falsa, nenhuma empresa dá dinheiro
nenhum a ninguém por repassar e-mails.

25) Ericssondistribui Notebooks A empresa Ericsson está distribuindo gratuitamente 'laptops' com o objetivo de se equilibrar com a Nokia, que está fazendo o mesmo. A Ericsson deseja assim aumentar sua popularidade. Por esse motivo, está distribuindo
gratuitamente o novo Lap Top WAP. Tudo o que é preciso fazer é enviar uma cópia deste e-mail para 8 (oito) conhecidos. Dentro de 2 (duas) semanas você receberá um Ericsson T18. Se a mensagem for enviada para 20 (vinte) ou mais pessoas, você poderá receber um Ericsson R320. Importante! É preciso enviar uma cópia do email para anna.swelung@ ericsson. com
Não é trote. Funciona.
MENTIRA - o desmentido encontra-se no site da Ericsson. A Ericsson nunca deu, nem dará nada a ninguém por repassar e-mails. Vejam a FARSA, a interessada nos endereços de e-mails pede que uma cópia seja enviada a ela.
Não acredite nesses "milagres", desconfie sempre e procure se certificar da veracidade da informação, antes de repassar.
26 - Duas Luas em 27 de AgostoNo dia 27 de agosto, à meia noite e meia, olhe para o céu. O planeta Marte será a estrela mais brilhante do céu, e será tão grande quanto a lua cheia, e estará a 55,75 milhões de quilômetros da terra. Não perca!! Será como se a
terra tivesse duas luas, e este acontecimento só se produzirá no ano de 2287. Divulgue esta informação, pois nem todos terão a oportunidade de rever.
MENTIRA: O que estão fazendo é um sensacionalismo muito grande. É um comportamento prejudicial à ciência astronômica, pois os leigos ficarão decepcionados e vão atribuir aos astrônomos estas previsões. Aliás, foi o que ocorreu com as previsões relativas ao cometa Halley em 1986. Nada de anormal vai ocorrer, nem tampouco a visão de duas luas. Veja mais detalhes em dois sites diferentes:

27) Elásticos de Cabelo sendo Produzidos com Camisinhas Usadas
Circula pela internet notícia acompanhada de fotos de que chineses estariam produzindo elásticos de cabelo para mulheres, a partir de preservativos usados e que poderiam estar contaminados. MENTIRA.

 

CONCLUSÃO:

Não acredite em tudo que recebe, desconfie desses apelos desesperados de crianças desaparecidas e, quando os receber, ligue para o número ou escreva para o e-mail indicados, para ver se a notícia é verdadeira.

"Evite retransmitir coisas das quais não tem certeza de sua veracidade".
CONFIRA ANTES!!!!! 
TODOS NÓS SEREMOS BENEFICIADOS! !!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

acidente você acredita em milagre?


Legado da era Lula e do PT


O BRASIL NO EXTERIOR (VERGONHA)
Repercute no Mundo o Julgamento do Mensalão
Para:




  o MensalãoRepercute no mundo o julgamento do mensalão

Julgamento de 38 acusados deve avançar até setembro. Caso é considerado o de maior relevância da história do STF.



guardian mensalão (Foto: Reprodução)

O diário britânico 'The Guardian', em reportagem que cita 'julgamento do século' sobre corrupção no Brasil, destaca foto do ex-ministro José Dirceu, um dos 38 réus (Foto: Reprodução)
mensalão chicago tribune (Foto: Reprodução)

O americano 'Chicago Tribune' destaca o julgamento que pode comprometer o legado do ex-presidente Lula  (Foto: Reprodução)
BBC destacou início do julgamento em sua página principal (Foto: Reprodução)BBC destacou início do julgamento em sua página principal (Foto: Reprodução)
A emissora norte-americana "CBS" aponta que o julgamento, que tem como acusados membros do partido no poder, é um sinal positivo em um país onde o serviço público sempre foi marcado por corrupção e uma certa impunidade.
Rede CBS aponta que o juhamento é um sinal positivo para o Brasil (Foto: Reprodução)Rede CBS aponta que o juhamento é um sinal positivo para o Brasil (Foto: Reprodução)

A rede norte-americana "Bloomberg" abre sua reportagem sobre o julgamento questionando se uma das figuras políticas mais poderosas do Brasil pode acabar presa, referindo-se a José Dirceu.

A rede norte-americana Bloomberg abre sua reportagem falando de José Dirceu (Foto: Reprodução)


A rede norte-americana Bloomberg abre sua reportagem falando de José Dirceu (Foto: Reprodução)
O argentino ‘La Nación’ chamou o caso de ‘julgamento do século’ e ressalta o fato de o mensalão ter ocorrido no primeiro mandato do ex-presidente Lula. O texto também aponta que o mensalão foi “um gigantesco esquema de compra de apoio político com fundos públicos, que envolveu vários altos funcionários do Partido dos Trabalhadores (PT) e afetou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”

O argentino ‘La Nación’ chamou o caso de ‘julgamento do século’ e ressalta o fato de o mensalão ter ocorrido no primeiro mandato do ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)


O argentino ‘La Nación’ chamou o caso de ‘julgamento do século’ e ressalta o fato de o mensalão ter ocorrido no primeiro mandato do ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)
O jornal ‘La Nación’ do Paraguai apresenta uma foto de Lula na reportagem e destaca que entre os réus estão ex-ministros, ex-deputados, empresários e banqueiros. O jornal também aponta que Lula não figura entre os acusados, conseguiu ser reeleito mesmo após o escândalo e sempre negou ter conhecimento do esquema.
O jornal ‘La Nación’ do Paraguay apresenta uma foto de Lula na reportagem e destaca que entre os réus estão ex-ministros, ex-deputados, empresários e banqueiros (Foto: Reprodução)


O jornal ‘La Nación’ do Paraguai apresenta uma foto de Lula na reportagem e destaca que entre os réus estão ex-ministros, ex-deputados, empresários e banqueiros (Foto: Reprodução)
O espanhol ‘ABC’ deu destaque para uma foto de Lula e diz que o mensalão é o maior escândalo da história brasileira, sem precedentes. A publicação também aponta que o julgamento deve durar um mês e que José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, está entre os acusados.

O espanhol ‘ABC’ deu destaque para uma foto de Lula e diz que o mensalão é o maior escândalo da história brasileira (Foto: Reprodução)

O espanhol ‘ABC’ deu destaque para uma foto de Lula e diz que o mensalão é o maior escândalo da história brasileira (Foto: Reprodução)
A agência italiana ‘Ansa’ destaca que o mensalão ocorreu na era Lula e que consistia no pagamento mensal de dinheiro para alguns deputados da oposição para que eles aprovassem projetos. O jornal também destaca que José Dirceu é um dos acusados.

A agência italiana ‘Ansa’ destaca que o mensalão ocorreu na era Lula (Foto: Reprodução)

A agência italiana ‘Ansa’ destaca que o mensalão ocorreu na era Lula (Foto: Reprodução)

 

OU NÓS MUDAMOS O GOVERNO OU O GOVERNO CONTINUA NOS MUDANDO.
COM A MANIPULAÇÃO GOVERNAMENTAL , AS DISTORÇÕES DE VALORES ÉTICOS E FAMILIARES ESTÃO CADA VEZ MAIORES , ONDE UM GOVERNO GANHA VALORES DE TODOS OS LADOS E OS COBRA DO FALIMENTAR POVO BRASILEIRO. O BRASIL É RICO , É UM POVO DE BOA ÍNDOLE E MAIS PARECE UM ÓTIMO CORDEIRO . ACEITA TUDO, ACATA TUDO E NÃO RECLAMA DE NADA. ESTA NA HORA DE ISSO TUDO MUDAR E REALMENTE TERMOS TUDO O QUE MERECEMOS, UMA VIDA DIGNA EM TODOS OS SENTIDOS. UMA MUDANÇA DRÁSTICA SE FAZ NECESSÁRIA NOS IMPOSTOS PAGOS POR NÓS. CHEGA DE ALIMENTAR ESTA CORJA DE VAGABUNDOS.

sábado, 18 de agosto de 2012

   REPASSANDO.............................................

  Mensagem original

Globo foi freada - só exibiram uma vez .

A Globo só apresentou esse texto bem cedo, no Bom Dia Brasil, pois imediatamente após, alguns canalhas do Congresso e do Senado ligaram para os amiguinhos Marinhos (donos da TV globo) que retiraram o texto da pauta dos demais telejornais do dia.

REPASSE ESTA MATÉRIA SEM MISÉRIA, PARA TODOS OS SEUS CONTATOS,VAMOS FAZER ISTO LASTRAR COMO VÍRUS POR TODO O PAÍS A FIM DE QUE O POVO TOME CONHECIMENTO DO PARLAMENTO QUE TEM .                                             ( INFELIZMENTE PELO PRÓPRIO VOTO) .

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ticket de Espera

FICO PENSANDO O PORQUE UM GOVERNO NÃO DA INCENTIVO PARA A TECNOLOGIA NACIONAL, NÃO GASTA UM MINUTO SEQUER PARA O APRIMORAMENTO DE NOSSA PLANTA INDUSTRIAL. GASTA MILHÕES EM OBRAS CARAS QUE EM OUTROS PAÍSES SÃO FEITAS POR MENOS DE UM TERÇO DO NOSSO VALOR. PODE ISSO SER CONSIDERADO UM ABUSO DOS NOSSOS GOVERNANTES? CLARO QUE PODE, ELES ESTÃO A DESTRUIR PAULATINAMENTE NOSSA NAÇÃO EM PROL DE SEUS ALTOS SALÁRIOS E CONTAS NO EXTERIOR. VEJAM ESTE TEXTO ABAIXO E REFLITAM .


Um desabafo de um empresário - O cerco à indústria brasileira de defesa



Falei isto  por escrito ao Gen Ferrrezi.  Ele leu.

Agora deviam pelo menos   meditar e mudar.

Nao se pode ter industria belica com a burocracia, com a luta contra as medias e pequenas empresas, como existe hoje. Com o tratamento que fazem hoje.

O que fizeram contra a Militaria, empresa brasileira, de brasileiros, que esta tentando produzir armas no seu pais para o mercado civil e FA.

Produzimos no Brasil, e fizemos porque o Gen Ibere Mariano, nos incentivou e apoiou pensando que "e bom para nos BRASIL varias empresas de armas e equipamentos.

A empresa cumpriu todas as regras estipuladas pelo EB. Cumpriu em 100%. Aquele que tiver duvida que pergunte ao Gen Ibere, ao Cel Fregapani, e outros que acompanharam nossa luta por 4 anos. Sao 4 anos gastando tempo, dinheiro, se dedicando. Para que?

Tinhamos varios projetos. Fuzil de precisao . 50 , concebido aqui no Brasil, desenhado aqui no Brasil, mas agora este produto brasileiro esta sendo produzido nos EUA.

Municao sub-sonica para uso nos nossos supressores :Negado
Canhao desruptor : Negado.
Lancador de granada: Negado.

Fizemos um redutor de recuo para o FAL, que tira quase 80% do recuo no tiro. Hoje esta proibido pelos EUA a exportacao para o Brasil. Mas fizemos um prototipo, testamos em Gericino, como alias testamos varios outros materiais.

Para satisfacao nossa, e o contrato que firmamos nos permite fabricar, a nossa .50 , e estamos quase conseguindo um contrato para fabricar em pais vizinho, a convite deles, e nao nosso.

Produzimos os supressores e ganhamosa licitacao  contra empresa de Israel,  na qualidade e no preco. Hoje esta na Tropa Especial do Exercito do Peru.  Visto e testado por outro pais, temos o convite para fornecer 10.000 unidades.
Fizemos a proposta para fabricar la e fornecer la.
Este exercito estrangeiro, achou muito bom, mas eles nao sabem que apesar de termos produzido no Brasil e exportado, nao podemos produzir porque ate hoje, mais de um ano e meio, ate agora nao recebemos a autorizacao do EB.

Fizemos a armacao do AR15 M4, fizemos a parte mais dificil que 'e o ferrolho da pistola Sig Sauer. Pegamos nome internacional e estamos sendo consultados a cada momento.

Ao mesmo tempo, tentam acabar com a nossa empresa. Somente porque lutamos para produzir no nosso pais.

Nao deixam que se desevolvam, dificultam, burocratizam, nao ouvem o pequeno e medio empresario , as suas dificuldades, o apoio que precisa, ao contrario, .....

Podem nao lembrar, mas o Gen Heleno, Gen Rui entre outros, viram no almoco na Vila Militar,  viram o supressor brasileiro, pelas maos do Gen Ibere Mariano.( quem quiser mais informacoes, perguntem a ele)

Ou mudam ou continuaremos um paizinho de 3o. mundo, importador de tudo, dependente, e ainda mais, transferindo recursos para as grandes construtoras,  e no final nao teremos nada como hoje.


Vejam a ironia: Fomos obrigados a produzir nos EUA nossos produtos. La obtivemos a autorizacao em 90 dias.

Esta errado, esta tudo errado. Ou mudamos, ou mudam aqueles que tem poder para fazer ou daqui a 20 anos nao mudou.

Atencao: a ultima oportunidade "e agora, com o novo R105, marco que regulamenta tudo pelo EB.

Tenho defendido ha mais de 2 anos, que o novo R105 deve ter 10 artigos somente, e o EB regulamentar por Portarias, e desta forma ter liberdade de modificar conforme a necessidade.

Desde  1990. quando o nobre Gen. Nilton Pessoa era Diretor da DFPC tenho debatido a mudanca para algo moderno que possibilita-se a mudanca e abrindo para o desenvolvimento.

Editaram dois novos R105 neste tempo, todos os dois piores que os outros. Precisamos mudar para o Brasil avancar e termos uma rede de pequenas e medias industrias de defesa como a Franca ( 1500) Alemanha ( 2800), EUA ( 7.000 ), Italia ( 1.200 ) e assim vai,

Brasil, Cavalaria sempre.





Subject: O cerco à indústria brasileira de defesa

O cerco à indústria brasileira de defesa
Na contramão da tendência mundial, o Brasil desnacionaliza sua indústria bélica
Jornal do Brasil Mauro Santayana
As forças militares brasileiras só dispõem de munições para uma hora de resistência, segundo declarou o general Maynard Santa Rosa a O Globo. No caso de uma situação de guerra, dependeríamos de um grande esforço diplomático, a fim de ganhar tempo e mobilizar a nação às pressas para a defesa do território. É certo que uma ocupação militar do Brasil por força invasora é quase impossível, e que teríamos condições de expulsá-la depois de imensos sacrifícios da população civil. Mas, nos restaria a destruição de nossos centros industriais mais importantes.
Guerra quer dizer tecnologia. Desde o arco e a flecha — invenção que surgiu, segundo os antropólogos, com o neolítico — os países mais poderosos são aqueles na vanguarda da produção de armamentos. Preservar a paz é preparar-se para a guerra, conforme a constatação dos romanos. Quer pela nossa índole, quer por desídia, ou por confiança na sorte, o Brasil talvez seja, relativamente, o país mais indefeso do mundo.
O país procura investir na sua defesa, mas está muito moroso e comete um erro crasso, o de não produzir seus próprios armamentos e petrechos de combate. Estamos desnacionalizando o pouco de indústria bélica de que dispomos, com a entrada maciça de empresas estrangeiras (entre elas, e de forma agressiva, as de Israel) no parque industrial brasileiro, mediante a aquisição de firmas nacionais ou de sua associação com nossos empreendedores.
No mundo inteiro, quem comanda a produção de armamentos – direta ou indiretamente — é o Estado. No Brasil, um bom caminho é a criação da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), vinculada ao Ministério da Defesa. Aprovada pelo Congresso, a estatal foi criada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo, entre outros, de construir o primeiro submarino movido a energia nuclear feito pelo Brasil, em sociedade com os franceses.
A cada ano, devido à Amazônia e ao Pré-sal, entre outras razões, cresce a importância de a nação aumentar — como acontece na Europa com complexos industriais militares como a Eads, a Navantia e a Finmecannica — a participação direta do Estado na indústria brasileira de defesa. Outra meta deve ser a de se buscar um maior grau de conteúdo nacional nas encomendas contratadas junto a empresas estrangeiras.
Posse da tecnologia
Não se pode admitir — como ocorre com a projetada fabricação de 2 mil blindados ligeiros Guarani pela Iveco, no município mineiro de Sete Lagoas — que apenas 60% das peças utilizadas sejam fabricadas no Brasil. Em caso de conflito, ou mera ameaça de confronto entre o Brasil e qualquer país da Otan (Europa e Estados Unidos), a produção desses tanques seria descontinuada e não teríamos como substituir o material perdido em combate. É de se recordar o exemplo da Argentina, que ficou literalmente a ver navios — nesse, caso, britânicos — na Guerra das Malvinas.
Por outro lado, há um verdadeiro cerco dos países geopoliticamente identificados como ocidentais à indústria bélica brasileira. Todas as nossas empresas que desenvolveram tecnologia militar nos últimos anos tiveram o seu controle adquirido por grupos internacionais recentemente.
Com isso, essas multinacionais se apossaram do conhecimento desenvolvido por técnicos e engenheiros brasileiros. Agora podem decidir a seu bel-prazer, seguindo a orientação estratégica dos governos de seus países, até que limite essas empresas — que antes pertenciam a empresários brasileiros — poderão ir, no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas.
A Aeroeletrônica, empresa brasileira que há mais de duas décadas se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos para veículos aéreos, marítimos e terrestres é um exemplo. Ela, que forneceu sistemas de aviônica para o Tucano 27 e o Super Tucano, da Embraer, e para o caça ítalo-brasileiro AMX, foi adquirida, em 2001, pela Elbit, empresa israelense criada, em 1967, sob o estímulo do Ministério da Defesa de Israel.
A Ares - Aeroespacial e Defesa foi outra a ter o seu controle adquirido pela Elbit, no final de 2010, quando foi rebatizada como AEL Sistemas. Ela desenvolvia a Remax, uma estação de arma estabilizada servo-controlada, para metralhadoras, destinada a equipar os blindados Guarani dos quais falamos. Outros de seus produtos são os colimadores, indicadores visuais de rampa de aproximação, sistemas óticos de pontaria para tiro indireto de morteiros, sistemas de lançamento de torpedos, e foguetes de chaff, para defesa de navios.
Com sua desnacionalização, o Remax, desenvolvido inicialmente por técnicos do CTEX, foi substituído pelo UT30BR, e o contrato para o equipamento dos blindados Guarani com essas torretas automatizadas de armamento, no valor de mais de R$ 400 milhões, foi repassado para os israelenses.
Apenas três meses depois, em janeiro de 2011, Israel dava mais um passo na sua estratégia de penetração na indústria bélica brasileira, com a compra da Periscópio Equipamentos Optrônicos S.A, especializada na área de defesa e sinalização aeroportuária.
Lucro assegurado
O que causa revolta no observador mais atento é o fato de que o retorno do baixo investimento feito por multinacionais estrangeiras para a compra dessas empresas, da ordem de algumas dezenas de milhões de reais, é líquido e certo.
O lucro, várias vezes maior do que os investimentos, é assegurado por encomendas já contratadas pela Marinha, Exército e Força Aérea. Em muitos casos, nossas forças armadas já desenvolviam sistemas em parceria com estas empresas que estão sendo desnacionalizadas quando ainda estavam sob controle acionário local.
Empurrada pelas aquisições, a estratégia israelense no Brasil está indo de vento em popa. Em março de 2011, a AEL, controlada pela Elbit, criou com a Embraer uma nova empresa, a Harpia, que fabrica os Vants, veículos aéreos não tripulados para vigilância e ataque, do tipo utilizado pelos israelenses nos territórios palestinos e pelos norte-americanos no Paquistão e no Afeganistão.
Outra empresa israelense, a IAL (Israel Aircraft Industries), fabricante do míssil Rafael, fornece os aviões-robôs do mesmo tipo (que os Vants) para o sistema de vigilância de fronteiras da Polícia Federal. Esses veículos telecomandados poderiam ser desenvolvidos no Brasil, onde já existem empresas incipientes formadas por universitários para atuar nesse segmento da tecnologia aérea.
Assim, seja na área de blindados, na de aviônica, de optoeletrônica, como é o caso de periscópios, ou de aviões robóticos não tripulados, os israelenses — e, por meio deles, também seus aliados norte-americanos — podem monitorar, confortavelmente, da mesa de diretoria dessas empresas, cada passo que o Brasil dê nessas áreas.
Radares e helicópteros, e, agora, submarinos, são o campo de caça dos franceses, que completaram, em setembro de 2011, com o Grupo Thales, a aquisição, iniciada em 2006, de 100% do controle da brasileira Omnisys, empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de radares de longo alcance, sediada em São José dos Campos.
Encomendas de US$ 7 bilhões
Em alguns casos a fabricação de armamentos é feita — sem subterfúgios ou hipocrisia — por empresas diretamente controladas por governos estrangeiros. Esse é o caso da DNCS (Direction des Constructions Navales), que tem 75% de suas ações nas mãos do governo francês. Ela se “associou” à Odebrecht para construir, em Itajaí, no Rio de Janeiro, quatro submarinos da classe Scorpéne e mais o casco do futuro submarino nuclear brasileiro — encomendados pela bagatela de 7 bilhões de dólares.
O mais perto que já cheguei de um submersível foi quando li 20 mil léguas submarinas, de Júlio Verne. Mas, como disse Arquimedes, referindo-se à alavanca, “deem-me um ponto de apoio e moverei o céu e a terra”. Se derem a qualquer governo de um país, com um mínimo de planejamento, 7 bilhões de dólares, ele certamente construirá bela fábrica de submarinos, desde que haja tempo para contratar as pessoas certas — aqui e no estrangeiro — e adquirir os componentes adequados, sem precisar dividir o controle desse ativo estratégico com ninguém.
Com uma parcela desse dinheiro, o Brasil poderia montar uma completa universidade naval, formando centenas de engenheiros especialistas na construção de belonaves, entre elas, submarinos, por ano, no lugar dos 26 brasileiros que passaram alguns meses na França, em uma escola de submergíveis, por conta do acordo. Por aí se pode ver que os especialistas brasileiros formados no âmbito desse contrato milionário — negociado pelo então Ministro da Defesa Nelson Jobim — cabem todos em um micro-ônibus. Rezemos para que não aconteça um acidente.
Considerando-se que o Brasil ficou anos sem investir um centavo em armamentos, e que teve a sua indústria bélica desmantelada durante a tragédia neoliberal dos anos 1990, devido á ojeriza a qualquer coisa que se aproximasse de uma política industrial decente, compreende-se que o governo Lula esteve, nessa área, movido por boas intenções.
Processo persistente
Ocorre que a pressa não justifica a adoção de certo tipo de acordos, por parte do Brasil, principalmente quando se sabe que alguns contratos, como os assinados com os franceses, na área dos submarinos, ou com os italianos da Iveco, para a fabricação de blindados — com projeto do Exército Brasileiro — têm uma duração de 20 anos.
A Helibras, única fábrica latino-americana de helicópteros, é controlada, em mais de 75%, pela Eurocopter francesa. Esta, por sua vez, pertence em 100% à Eads, consórcio europeu que conta com a participação, direta e indireta, dos governos franceses, alemão e espanhol.
Como muitos grupos de defesa multinacionais que funcionam no Brasil, a Helibras tem sido também irrigada com milionários contratos pelas Forças Armadas. É o caso da encomenda de 50 helicópteros pesados, destinados às três forças, apesar do conteúdo nacional de seus produtos ser baixo e de a maior parte dos lucros seguir todos os anos para a Europa.
É fácil ver que o avanço dos franceses — assim como o dos outros países geopoliticamente classificados como “ocidentais” — sobre a indústria nacional de armamento é um processo duradouro, organizado e persistente.
No dia 12 de junho de 2012, há menos de dois meses, portanto, a Optovac Mecânica Optoeletrônica Ltda, especializada em equipamentos de optrônica e visão noturna, parte de um seleto grupo de pequenas e médias empresas inovadoras, assim classificadas pelo Ministério da Defesa, foi também comprada — sem qualquer oposição — pela Sagen francesa, do grupo Safran, controlado em mais de 30% pelo governo daquele país.
Navios patrulha ingleses
Os ingleses, naturalmente, não poderiam ficar de fora do processo da tomada de controle de nossas empresas de defesa e das encomendas do governo. A British Aeroespace, ou BAE Systems, acaba de fornecer três navios de patrulha oceânica para a Marinha, por quase R$ 400 milhões, em uma compra de “oportunidade”. Eles estavam antes destinadas a Trinidad e Tobago. No final de 2011, essa empresa também assinou contrato — depois do necessário nihil obstat do governo norte-americano — para modernizar um primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas, o M-113, utilizados em transporte de tropas, avaliados em 43 milhões de dólares. O valor pode aumentar proporcionalmente, caso o processo se estenda para toda a frota brasileira desse tipo de veículos, que chega a 350 blindados.
Na área aeroespacial, a BAE inglesa foi selecionada para fornecer os sistemas de controle eletrônico de voo do novo jato militar de transporte KC-390 da Embraer. Agora, como informam meios especializados, busca “parcerias estratégicas” para participar das licitações do Sisfron (Sistema Integrado de Fronteiras) e do Sisgaaz (Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul), avaliados em 15 bilhões de dólares.
Poderíamos falar aqui também dos planos e manobras da Finmeccanica, italiana, ou da Navantia, espanhola, no Brasil, ambas com participação acionária de seus respectivos governos.
Tratamento diferenciado
É preferível, no entanto, lembrar a diferença entre o tratamento que damos aos grupos estrangeiros de defesa — aqui representados, às vezes, por pessoal da reserva de nossas forças armadas que já serviu no exterior — e aquele que recebem as nossas empresas quando tentam penetrar no mercado de algum país do Hemisfério Norte.
Nos países ditos capitalistas e de suposto “livre mercado”, a compra de armamentos e a propriedade empresas fabricantes de material bélico costumam ser tratados como assuntos estratégicos e de segurança nacional.
Na Europa, para comprar um projétil que seja, procura-se, primeiro, uma empresa local. Depois, se por uma questão de preço ou de escala, a encomenda tiver de ser feita a uma empresa estrangeira, busca-se a que tenha participação acionária de algum grupo do país comprador. Em último caso, procura-se empresa que pertença a um dos enormes complexos militares controlados diretamente por governos europeus, como é o caso da Eads.
Os Estados Unidos são ainda mais curtos — e grossos — nesse aspecto. Para vender qualquer arma ao governo dos Estados Unidos ou às suas Forças Armadas, a empresa estrangeira terá que estar instalada em seu território, onde obrigatoriamente deverá produzir a encomenda e estar associada “minoritariamente” a uma empresa diretamente controlada por capitais norte-americanos.
Devido a essa postura — que deveríamos praticar aqui há muito tempo, se mais não fosse por uma questão de isonomia — a mera hipótese da entrada de uma empresa brasileira de tecnologia de defesa naquele mercado, como fornecedora das Forças Armadas norte-americanas, mesmo que cumprindo rigorosamente todos os requisitos a que nos referimos, acaba se transformando em uma questão nacional.
Licitação anulada
Foi o que descobriram os executivos da Embraer no ano passado. Após se associarem à norte-americana Sierra Nevada Corporation e vencerem uma licitação de menos de 400 milhões de dólares para o fornecimento de 20 aviões ligeiros Super Tucano a serem utilizados no Afeganistão, viram a concorrência ser anulada.
Uma campanha movida no país, com apoio de congressistas republicanos, pela Hawker Beechcraft, que teve seu avião desclassificado por problemas técnicos, levou a Força Aérea norte-americana a anular a concorrência conquistada pela Embraer. Isso, apesar do compromisso de a fabricação do avião ser em território norte-americano e de a maior parte das peças das aeronaves serem produzidas pelos Estados Unidos ou pelos seus parceiros do Nafta.
Podemos imaginar o que não ocorreria no Brasil — e o escândalo que não fariam certos veículos de comunicação — caso ocorresse o mesmo por aqui e um contrato de fornecimento de armamento norte-americano para nossas forças armadas fosse bloqueado no Congresso, devido ao pedido de uma empresa concorrente de capital 100% nacional.
Estratégia definida
A estratégia dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, com relação ao Brasil, está cada vez mais clara:
— Impedir o desenvolvimento de tecnologia nacional própria, com a compra de qualquer empresa que procurar desenvolvê-la;
— Associar-se à empresa que não se puder comprar, oferecendo cooperação no desenvolvimento da tecnologia, com o intuito aparente de ajudar o país a queimar etapas. Na verdade, tenta-se impedir qualquer avanço à sua revelia, sem vigilância ou participação;
— Impedir que o dinheiro gasto com o reaparelhamento das Forças Armadas chegue às mãos de empresas sob controle nacional, evitando ainda que esse dinheiro seja investido em avanços de caráter tecnológico que coloquem em risco a hegemonia de suas empresas no mercado brasileiro e no exterior;
— Cooptar, com associações ou contratos de representação e de lobby, pessoal da reserva das forças armadas, principalmente ex-adidos militares brasileiros no exterior, para vender, como uma coisa ideologicamente natural, a associação do Brasil com empresas ocidentais para a produção de armamento, de forma a impedir que a nação recorra a outras opções;
— Impedir a reunião, coordenada, de pequenas empresas brasileiras de grande potencial tecnológico, em grandes consórcios industriais militares de inspiração ou controle público, como os que existem no Ocidente, como a Lockheed Martin, ou a própria Eads;
— Diminuir, via participação na maioria dos contratos, a realização de associação entre empresas brasileiras de defesa de qualquer porte e empresas não ocidentais, como as existentes nos países Brics. Se não puder impedir a cooperação entre uma empresa brasileira de defesa e uma congênere do Brics, estar presente acionariamente ou como participante do projeto, do lado brasileiro, para “controlar” essa aproximação;
— Estabelecer, coordenadamente, via supervisão dos métodos de produção e administração, e aplicando baixos índices de conteúdo nacional, um alto grau de dependência da indústria nacional de defesa com relação aos seus “parceiros” e controladores ocidentais. Isto permitirá futura paralisação das linhas de montagem dos armamentos em nosso país, em caso de conflito ou de potencial conflito, entre o Brasil e esses países;
Legislação perversa
Ao enfrentar uma situação absurda e desastrosa, com a criminosa aprovação, no governo Fernando Henrique Cardoso, de emenda constitucional que transformou, para todos os efeitos, em “brasileira” qualquer empresa instalada no Brasil — mesmo que controlada por capitais públicos ou privados estrangeiros — a presidente Dilma tenta fazer o que pode, na área de defesa, embora não tenha conseguido impedir que o processo de desnacionalização chegasse ao ponto que chegou.
Temos uma legislação perversa, que faz com que o país, do ponto de vista da defesa do capital nacional, tenha que subir ao ringue com as duas mãos atadas. Somos obrigados a concorrer com empresas que contam com descarado apoio — direto e indireto — dos governos de seus países de origem.
As agências “reguladoras” nacionais, incluindo o Cade, não fazem nenhuma distinção entre empresas de capital nacional ou estrangeiro, até mesmo quando grandes grupos autenticamente nacionais tentam se expandir, via aquisições, no mercado internacional.
Superavit com a Venezuela
Além disso, o Brasil precisa ainda enfrentar a oposição de seus inimigos internos.
Nesse sentido, a pior herança que nos deixaram os anos 1990, foi toda uma geração de presumidos formadores de opinião que insistem em ser mais realistas que o rei, e mais neoliberais do que os executivos de Wall Street, na defesa do entreguismo e da capitulação da nação.
Isso em um mundo em que os países que mais intervêm na economia são justamente os que mais crescem, como é o caso da China; ou em que os países mais poderosos são justamente os mais nacionalistas, como é o caso da própria China, dos Estados Unidos, da Alemanha e do Japão.
É nesse Brasil absurdo que alguns industriais defendem a elite paraguaia, que só nos manda armas e drogas e o mais maciço e rasteiro contrabando. É essa mesma gente que insiste em estreitar a “parceria” com os Estados Unidos — com quem temos mais de 5 bilhões de dólares de prejuízo no comércio exterior — enquanto ataca duramente a entrada da Venezuela — que nos compra quase 5 bilhões de dólares em alimentos e manufaturados com um superávit brasileiro de mais de 3 bilhões e 200 milhões de dólares — no Mercosul.
O pior é que ninguém pergunta aos milhares de trabalhadores, empreendedores, pecuaristas, agricultores e empresários brasileiros que produziram e venderam esses 7 bilhões de reais aos venezuelanos em 2011 o que eles pensam sobre o assunto.
Voltando à questão do cerco ocidental à indústria bélica, a entrada do BNDES no capital da Avibras, no final do governo Lula, ao permitir que essa empresa honrasse a entrega de importante pedido ao governo da Malásia, e a encomenda de um sistema Astros 2020 para os fuzileiros navais, apontam para a direção correta.
A criação da Amazul (Amazônia Azul Tecnologias e Defesa) para cuidar da produção do propulsor nuclear que irá equipar o futuro submarino nuclear brasileiro, também foi um passo fundamental para a independência do Brasil na área de defesa. Isso, embora já se organize a resistência de conhecidos grupos a fim de sabotar a empresa.
A Amazul, estatal que não pode ser vendida a nenhum grupo estrangeiro, representará — se houver decisão política nesse sentido por parte do governo — um divisor de águas na política brasileira de defesa.
Importância das parcerias
Ela poderá ser — e o Brasil precisa disso — a primeira de grandes empresas cem por cento nacionais, destinadas à produção de armamento. E se transformar no embrião de um grande estaleiro estatal, acoplado a uma importante escola de engenharia naval, para a Marinha, além de constituir exemplo para a criação de uma empresa desse porte também para a força terrestre.
Com complexos industriais desse nível, o Brasil estaria pronto para estabelecer parcerias com as grandes empresas estatais dos países Brics, para desenvolver, ainda nas próximas décadas, toda uma nova geração de armamentos.
A cooperação de empresas brasileiras como a que está em curso entre a Mectron e a Denel sul-africana para a construção de um míssil A-Darter pode quebrar um pouco da antipatia que ainda existe com relação à cooperação com a Rússia, a Índia e a China, os outros Brics, no desenvolvimento de material de defesa.
Não se trata de recusar a tecnologia ocidental, mas sim de impedir que se tome de assalto o nosso sistema de produção de armamentos. Além disso, a subordinação do Brasil às empresas norte-americanas, europeias e israelenses nos fechará o mercado de boa parte do mundo — como os próprios países árabes — que não são simpáticos a Israel ou aos Estados Unidos. Ou os próprios Brics, com quem teremos que cooperar, caso não queiramos colocar os nossos ovos — ou nossas empresas de armamento — em uma só cesta.
Incentivos à indústria nacional
Não podemos correr o risco de ficar desarmados e inermes frente a eventuais inimigos, por cooperar só com um lado do mundo, e com empresas que estão todas, política e corporativamente, ligadas entre si, até do ponto de vista acionário.
O governo federal está preparando novas medidas para a área bélica, que incluem maiores incentivos fiscais e de crédito para empresas que estejam sob baixo controle teoricamente brasileiro.
Com a aprovação, em março, da Lei 12.958, grupos que atuam na área de infraestrutura e construção civil, como a Odebrecht (já associada à Eads), OAS, Engevix, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Synergy, além da própria Embraer, terão vantagens tributárias e condições especiais de crédito para participar de licitações na área de defesa.
O problema é que todos esses grupos estão negociando a participação de empresas estrangeiras, todas dos Estados Unidos ou da Europa, na composição dessas novas empresas, em troca de “tecnologia”.
Estamos partindo do pressuposto de que a única maneira de ter acesso à tecnologia na indústria bélica mundial é a de nos associamos a um parceiro mais forte, e, ainda por cima, estrangeiro.
Essa é uma premissa falsa, para não usar palavra mais forte. Com dinheiro e decisão política, qualquer um vai atrás da tecnologia. Pesquisa, planifica, copia projetos e contrata especialistas entre os milhares de engenheiros e cientistas estrangeiros que estão desempregados em razão da crise na Europa e nos Estados Unidos.
Ou se associa, em igualdade de condições, a países que desenvolveram de forma autônoma a sua própria indústria de defesa, como a China e a Rússia, sem depender de associações desse tipo com os países ocidentais.
No entanto, no lugar de aproveitar a janela de oportunidade aberta pela crise para nos apropriarmos de pessoal especializado e da tecnologia que está disponível lá fora, sem abrirmos mão de controlar, sozinhos, uma área que é estratégica para o país, o que estamos fazendo — e com financiamento público e benefícios fiscais — é aprofundar a nossa dependência a esse projeto geopolítico “ocidental”.
Comprometemos o futuro de nosso povo, e, graças às emendas constitucionais de FHC, pagamos pela vassalagem. Isso já se fez nas telecomunicações, quando se usou o dinheiro do BNDES para a expansão e o fortalecimento, em nosso território de empresas estrangeiras — “associadas” ou não a grupos nacionais — que não têm e nunca terão o menor compromisso estratégico com o Brasil.
Como lembra a fábula de Jean de La Fontaine — ou a joint venture do porco com a galinha para vender ovos com bacon — não existe pacto possível entre lobos e cordeiros. Na associação de uma construtora brasileira com um grande grupo multinacional de defesa, com eventual participação estatal, ou golden share, do governo de seu país de origem, não seremos nós os lobos e eles os cordeiros.
Essas joint ventures, se vierem a ocorrer, para o fornecimento — sem garantia de 100% de conteúdo nacional e de 100% de controle brasileiro — de armamentos que levam décadas para ser desenvolvidos e produzidos, equivalerão à entrega e capitulação de nossa indústria bélica, agora e no futuro, à Europa e aos Estados Unidos. O governo Dilma Rousseff, por pressão, pressa ou ingenuidade, poderá vir a ser responsabilizado perante a História se prosseguir nesse caminho.
Serão necessárias medidas corajosas como as que levaram à queda dos juros. Crédito e condições fiscais especiais, em áreas estratégicas, dentro de projeto nacional de independência, poderão ser destinadas apenas a empresas que tenham 100% de capital nacional, com cláusulas que assegurem a intervenção soberana do governo e impeçam a sua venda e controle — como já ocorreu no passado e continua agora — por capitais estrangeiros.
Tecnologia compra-se lá fora, quando existe dinheiro, sem ser preciso entregar uma única ação aos concorrentes. Além disso, a presença de empresas da Europa e dos Estados Unidos na composição acionária das futuras “superbélicas nacionais” irá impedir que essas empresas possam comprar tecnologia dos nossos parceiros nos Brics — como a Rússia, a China e a Índia — caso não haja interesse de países como a França ou a Itália em fornecê-la.
É preciso romper o cerco ocidental à indústria brasileira de defesa. Estamos assinando acordos que equivalem a entregar a alma ao diabo. A nossa indústria bélica deve nos defender. O exemplo do que houve com a Argentina, no caso das Malvinas, basta.